domingo, 1 de abril de 2018

Decretamos aqui a morte de um tempo
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É dessa puta que pariu, desse caralho coletivo,
que nasce o foda-se maioral, 
o caranguejo com cérebro,
o cabeça de dinossauro, a pança de mamute, 
o que arrebenta as caras que querem nos anular;
essa é a real, a nova linguagem,
o nova grande arte por nós gerada,
enfrenta uma oposição maior que o planeta,
maior que o sistema solar.

Existe uma bando que se acha 
dono de todos os espaços,
na oposição do nosso movimento, 
do movimento da vida.

Extremos idiotas, se postam feito múmias
que não querem se decompor
em nosso caminho arrombante,
mas nada deterá a nova estrondosa criatividade,
nada nos esconderá, pq somos enviados das estrelas,
somos discípulos dos grandes mestres, somos extremos estudiosos, 
pesquisadores realizadores de grande valor.

Não há força castradora capaz de nos segurar.
O novo céu vem de nós, inventores sem amarras,
nossas flechas incendiárias estão há tempos sendo atiradas,
todas essas velhas casas tornar-se-ão cinzas.
Somos mesmo Lagartos Primitivos
com uma joia dentro da testa.
Decretamos aqui a morte de um tempo.

( Edu Planchêz )

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