dentro da piracema
que éden prata inventa ( edu planchêz )
----------------------------------
----------------------------------
meu caminho igual e diferente
do que caetano veloso e el conde de lautréamont
andaram fazendo pelos rincões
pulsa cá em minhas remadoras mãos,
nos pés da ancora
trazida pelos meus sonhos de vida inteira,
e a vida inteira, se estende por muito corpos,
por muitas vontades,
e eu ainda não morri para esse tempo,
para essa correnteza,
tento ver, pesar os cromáticos calos
do que fiz e ainda hei de fazer
no campo da música,
da poesia extraordinária
falando da poesia extraordinária,
dos tonéis da vermelha cera
da emblemática raiz achada nos crânios do penhasco
( penhascos vistos, observados pelas indígenas vozes
que me seguram por dentro da piracema
dos tonéis da vermelha cera
da emblemática raiz achada nos crânios do penhasco
( penhascos vistos, observados pelas indígenas vozes
que me seguram por dentro da piracema
que éden prata inventa
e os anos de passam,
e as fronteiras jazem carcomidas,
arrebentadas,
arrebentadas,
ultrajadas pelo o furor de nossos umbigos
e o fogo que vai e vem
sucumbe nas ramagens para se alevantar
junto aos remos,
sucumbe nas ramagens para se alevantar
junto aos remos,
perto do que cala, do que pisca
Nenhum comentário:
Postar um comentário